Sinais de que Seu Silencioso Traseiro Está com Problemas
O silencioso traseiro (também conhecido como abafador) desempenha um papel fundamental.
Em geral, ele é o responsável por amortecer as ondas sonoras geradas pela combustão no motor.
No entanto, por estar na parte mais externa do veículo e mais exposto a intempéries e impactos, o silencioso traseiro é também uma das peças que mais sofre com desgaste.
Por isso, preparamos este artigo detalhado sobre os sinais mais comuns de que é hora de você checar o silencioso traseiro do seu veículo.
A Hora da Substituição é Agora
A saber, a vida útil média de um sistema de escapamento (incluindo o silencioso) varia entre 3 e 5 anos, mas pode diminuir drasticamente devido a fatores. Como, por exemplo:
- Uso de combustível de baixa qualidade.
- Corrosão natural, especialmente em regiões litorâneas ou muito frias.
- Batidas na parte inferior do veículo.
Sendo assim, ao notar qualquer um desses sinais, não hesite.
O reparo no início é sempre mais barato e menos arriscado do que consertar as consequências de um problema ignorado.
Em suma, ignorar os sinais de que essa peça está com problemas pode levar a multas, aumento do consumo de combustível, perda de potência e até mesmo a danos mais sérios ao motor.
Mas, quais são esses sinais que todos precisam ficar atentos? Saiba a seguir:
O Despertar do “Ronco” Indesejado: O Sinal Mais Comum
O sinal mais óbvio e imediato de que há algo errado com o silencioso traseiro é o aumento repentino e significativo do barulho emitido pelo escapamento.
Exemplo Prático:
Se você liga o carro e o motor, antes suave e discreto, agora soa como um veículo de competição ou uma motocicleta barulhenta, o culpado é quase sempre um dano no abafador ou nos tubos que o conectam.
Em geral, o silenciador trabalha criando um labirinto de câmaras internas para dissipar as ondas sonoras.
Dessa forma, quando ele fura ou o miolo interno se rompe/solta, essa barreira acústica desaparece, e você ouvirá o som cru e alto da exaustão.
O ruído pode se manifestar de diferentes formas, como, por exemplo:
- Ronco Alto e Áspero: Sugere um furo grande ou uma desconexão no silencioso.
- Estalos ou Batidas Secas: Podem indicar que peças internas do abafador se soltaram e estão balançando, ou que os coxins e borrachas de fixação estão danificados. Assim, permitindo que o escapamento bata na carroceria.
Cheiro Forte e Preocupante: Odores Anormais
O escapamento é o responsável por direcionar os gases da queima do combustível para longe da cabine do veículo.
Se o silencioso traseiro (ou qualquer parte do sistema) estiver vazando, você pode começar a sentir cheiros fortes e incomuns dentro do carro.
Exemplo Prático:
Se, ao parar em um semáforo ou em engarrafamentos, você sente um cheiro de gás de escape ou gasolina não queimada entrando pela ventilação, isso é um sinal de alerta gravíssimo.
A saber, um furo no silencioso permite que os gases de exaustão, que contêm substâncias tóxicas como o monóxido de carbono, vazem para o ambiente circundante e sejam sugados para dentro da cabine.
Este é um problema que não afeta apenas a eficiência do carro, mas que representa um sério risco à saúde dos ocupantes.
Queda de Desempenho e Aumento de Consumo
Embora o silencioso seja a parte final do sistema, ele ainda desempenha um papel crucial na dinâmica de funcionamento do motor.
Ele é projetado para criar uma contrapressão controlada, essencial para o motor.
A saber, dois cenários podem acontecer quando o silencioso falha:
- Obstrução (Entupimento): Se as câmaras internas desmoronarem, ou se houver um acúmulo excessivo de fuligem (muitas vezes causado por combustível adulterado ou problemas de ignição), o silencioso pode ficar entupido.
- Sintomas: O motor fica “amarrado”, com perda notável de potência e aceleração mais lenta, pois os gases queimados não conseguem ser expelidos rapidamente. Isso, por sua vez, aumenta o consumo de combustível.
- Vazamento Excessivo: Um furo grande ou a ausência da peça altera drasticamente a contrapressão, o que pode desregular a mistura ar-combustível e o ciclo de exaustão.
- Sintomas: Embora pareça o oposto do entupimento, um vazamento significativo também pode levar à perda de potência e, novamente, a um aumento no consumo.
Assoalho Superaquecido: Calor Estranho
A proximidade do sistema de escapamento com o assoalho do carro requer que ele esteja perfeitamente alinhado e fixado.
Exemplo Prático:
Se o assoalho do seu carro (especialmente na parte traseira) começar a ficar quente demais após uma curta viagem, isso pode ser um indicativo de que um dano físico alterou a posição do escapamento. Dessa forma, aproximando-o perigosamente do chassi ou assoalho do veículo.
Isso geralmente ocorre por:
- Coxins ou Borrachas de Fixação Desgastados: Peças de suporte que se rompem ou se soltam, fazendo o escapamento “cair”.
- Dano Físico: Uma batida na parte de baixo do carro (em lombadas, pedras, ou buracos) que entortou o tubo ou o silencioso, alterando seu alinhamento.
Em suma, o superaquecimento não apenas causa desconforto, mas também pode danificar componentes internos do veículo e, em casos extremos, representar um risco de incêndio.
Corrosão e Furos Visíveis: A Inspeção Visual
O silencioso traseiro é particularmente vulnerável à corrosão (ferrugem).
Isso acontece porque ele é a parte mais fria do sistema, o que faz com que o vapor de água (subproduto da combustão, especialmente com etanol) se condense e fique retido dentro da peça.
Exemplo Prático:
Uma inspeção visual, mesmo superficial, pode revelar a necessidade de troca.
Então, procure por:
- Ferrugem Avançada: Manchas grandes de ferrugem ou, pior, buracos evidentes no corpo do silencioso.
- Tubos Amassados ou Trincados: Sinais de impacto que podem ter comprometido a integridade estrutural e funcional da peça.
- Fuligem Úmida e Pegajosa: Embora fuligem seca e preta possa ser um problema de queima de combustível, fuligem úmida e pegajosa na ponteira pode ser um sinal de problemas mais profundos no motor que estão afetando o escapamento, como, por exemplo, a queima de óleo.
Peças relacionadas e afetadas pelo silencioso traseiro
O silencioso traseiro não trabalha sozinho.
Ele faz parte de um sistema complexo.
Problemas nele podem indicar ou causar danos em:
- Catalisador: Essa é a peça mais cara do sistema de escapamento. A saber, ela é responsável por transformar gases tóxicos em substâncias menos nocivas. Em geral, um silencioso entupido ou furado pode alterar a contrapressão. Dessa forma, prejudicando o funcionamento e a vida útil do catalisador.
- Tubos e ponteiras: São os condutores dos gases de escape. Podem enferrujar, amassar ou se soltar, afetando o fluxo e o som.
- Coxins e suportes: São as borrachas e abraçadeiras que fixam o sistema de escapamento ao chassi do carro. Se estiverem ressecados ou rompidos, o silencioso pode vibrar excessivamente, causar barulhos e até se soltar.
- Sensor de oxigênio (Sonda Lambda): Localizado antes e/ou depois do catalisador, ele monitora a quantidade de oxigênio nos gases de escape para otimizar a mistura ar-combustível. Em geral, um escapamento com problemas pode afetar a leitura desse sensor. Como resultado, levando a um consumo elevado e falhas no motor.
- Coletor de escape: É a primeira peça do sistema de escape, conectada ao motor. Embora menos comum, problemas no silencioso podem, em casos extremos, impactar a pressão e até causar rachaduras no coletor.
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