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Sabemos que todo o cuidado é pouco quando o assunto é a manutenção do nosso carro. Dessa forma, muitos motoristas têm dúvidas sobre alguns cuidados que devem ter. Como, por exemplo: a troca de óleo é igual em todos os carros?
A resposta para essa pergunta é sim.
Com isso, poderíamos parar por aqui. No entanto, vamos explicar o porquê fazer a troca de óleo, quando fazer, e onde fazer.
Acompanhe a seguir uma breve explicação desse tema!
Todo carro necessita de lubrificação. Com isso, existe a lubrificação para o sistema de resfriamento e a lubrificação do sistema do motor.
Dessa forma, o óleo tem a função de lubrificar o eixo do virabrequim.
Esse eixo do virabrequim é responsável pela força que é encaminhada para os eixos que fazem as rodas girarem.
Assim, o óleo é responsável por criar uma camada ou película que facilita a redução do atrito do eixo com outras peças do motor.
Agora, imaginemos que, quando uma peça gira ou se movimenta em algum sentido, ela entra em contato com outras peças.
Em seguida, ao entrar em contato com essas peças, acontece uma coisa que na física é conhecida como atrito.
Então, quanto maior o atrito entre as duas peças, maior é o desgaste.
Então, quando uma peça tem um alto atrito e pouca lubrificação, as peças, em vez de se deslocarem uma sobre a outra, começam a se deslocar uma na outra.
Não entendeu? Vamos explicar melhor.
Quando uma peça que recebe uma lubrificação, essa mesma peça desliza com mais facilidade, sem que ocorra um desgaste da peça.
Agora, quando uma peça não recebe uma lubrificação ou a lubrificação é muito pouca, essa peça que deveria não desliza sobre a outra peça, o que deveria acontecer.
Como resultado, começa a ter um desgaste das duas peças. Isso porque, em vez dela passar rente a outra peça, ela passa justamente na peça. Como resultado, isso causa um desgaste daquela superfície.
Mas, um fator que muitos motoristas até experientes não se atentam é em relação ao tipo de óleo.
Confira, a seguir, quais são os principais óleos usados nos carros.
Basicamente, existem 3 tipos de óleo:
Os óleos sintéticos possuem um aditivo químico. Dessa forma, esse tipo de óleo é todo elaborado e fabricado em laboratório.
Isso proporciona uma maior qualidade, limpeza, economia e desempenho.
Já os óleos semissintéticos são óleos naturais que passam por laboratórios e recebem adição de material químico.
Dessa forma, esse material químico ajuda o óleo natural a ter uma melhor qualidade, e com menos oxidação das peças.
Os óleos minerais naturais são extraídos diretamente do petróleo bruto.
Dessa forma, esse petróleo em seus processos de subprodutos vão gerando matérias primas para outros produtos.
Assim, o óleo é um produto que é extraído do petróleo logo que ele é retirado ou extraído das jazidas.
Agora que sabemos os tipos de óleo, temos que ir atrás de outros fatores que definem o tipo de óleo para cada veículo.
O primeiro ponto é sobre viscosidade. Você sabe o que é um lubrificante mais viscoso?
Basicamente, a viscosidade é o quanto ele é resistente para se movimentar.
Dois exemplos bem simples são o mel e a água, a água quando colocamos em uma colher e viramos, a água logo sai da superfície dessa colher e cai.
Já o mel quando colocado em uma colher e viramos, ele demora mais a sair da superfície de contato dessa colher.
Constatamos, então, que o mel é mais viscoso que a água.
Mas o que isso tem em relação ao motor?
Isso quer dizer que quanto mais o óleo do carro for viscoso, mais lento é o deslocamento dentro do motor.
Existe uma separação quando observamos na garrafa de óleo que é a letra w.
A letra w significa “winter”, que em inglês significa inverno.
O mesmo óleo recebe duas numerações uma antes e outra depois do w.
Essa numeração antes significa a capacidade de fluidez ou viscosidade do fluido (óleo) quando o motor se encontra em temperatura ambiente, no caso o veículo desligado.
Já a numeração, que vem após a letra w, significa a viscosidade e fluidez do fluido (óleo) quanto ao motor quente. Dessa forma, isso quer dizer quando o motor está funcionando.
O óleo tem um tempo de duração, pois quando o mesmo começa a ficar muito tempo em funcionamento o óleo começa a perder suas propriedades e, como consequência, a queimar.
Quanto mais tempo esse óleo está dentro do motor, mais impurezas ele leva e menos ele lubrifica.
Por conta disso, o óleo tem um tempo que é previsto para cada manutenção preventiva.
No caso de 6 em 6 meses ou a cada 10 mil km rodados.
Você deve estar se perguntando, mas eu não posso passar desse tempo ou da quilometragem?
A resposta é: pode.
No entanto, quanto mais tempo demorar para trocar, menos esse motor vai ser lubrificado e o risco de causar um desgaste nas peças é maior.
Por isso, sempre procure um profissional para fazer a troca do óleo e do filtro de óleo. Assim, você terá uma garantia de que o seu veículo não vai parar.
Não sabe pra quem procurar? Conte com os nossos profissionais da Full Pneus! Neles, você pode confiar.
Com uma gama de experiências, nossos especialistas vão realizar a troca de óleo do seu carro. E, acima de tudo, te orientar para manter o automóvel em bom estado.
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